sexta-feira, 31 de maio de 2013

Convidada do mês de junho

Olá gente,

Estou aqui para informar sobre a nossa convidada do mês de junho.

Será a estudante do curso de Arquivologia da UEPB: Pâmela Franklin

O Blog ARQUINÓIA fica muito feliz com seu aceite.

Hoje estava refletindo, como nosso blog ganhou com a presença e postagens dos nosso queridos convidados, esperamos que essa parceria continue. E deixamos claro, para nosso convidados, e nossos futuros convidados, que o Arquinóia sempre estará aberto para novas publicações de vocês!

Até +!


quinta-feira, 30 de maio de 2013

Novidades sobre o livro: Seminários de Saberes Arquivísticos

Olá gente,

Divulgando o novo cartaz do livro.
Eu e Dacles estamos muito felizes por fazer parte deste projeto


Abraços e até breve...

terça-feira, 28 de maio de 2013

IV Simpósio Baiano de Arquivologia

Olá queridos,

Hoje o Arquinóia divulga mais um grande evento do campo arquivístico.
Tal evento já é bastante consolidado no meio.
Enfim, participem e principalmente publiquem.

Esse ano o evento tem como temática central: O arquivista e a gestão do conhecimento nas organizações: Novas perspectivas para o século XXI.

Um tema bem amplo, ao qual proporciona explorar diversas áreas.

Vamos lá galera, mão na massa, e "bora" escrever...

Mais informações no cartaz abaixo


ATÉ!

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Convidada: Celia Medeiros Dantas

Bom, inicialmente gostaria de dizer que me senti honrada pelo convite feito e agradecer à Anna Carolina e Dacles e espero ter alcançado as expectativas. Após feito o convite, e aceito, comecei a indagar sobre qual tema gostaria de tratar. Confesso que não foi uma tarefa fácil tendo em vista que na Arquivologia há uma grande diferença entre teoria abordada em sala de aula e a prática rotineira nos arquivos.
Contudo, percebi que muitos destes assuntos pretendidos já foram tratados e muito bem tratados, diga-se de passagem, no próprio blog. Então parti de uma recente inquietação que hoje percebo o quão importante foi para minha vida profissional e acadêmica.
Tal inquietação no qual me referi anteriormente trata sobre qual rumo tomar na minha vida após a graduação tendo em vista que pretendia alcançar três sonhos: iniciar um mestrado, passar em um concurso público, abrir uma consultoria.
Não é uma tarefa fácil escolher qual deve ser o plano inicial e qual deve, caso seja impossível alcançar, ser esquecido ao longo do tempo. O fato é que estamos sempre criando uma espécie de etapas, ou melhor, degraus no tempo. Não há como se desprender disto. Fomos criados assim. Portanto, para tudo se tem um início, um meio e um fim. Nós nascemos, crescemos e morremos. Claro que existem os “Sub-degraus” (nos casamos, temos filhos e etc., etc., etc.).
No campo acadêmico, somos instruídos para estudar e quando se chega à fase do ensino médio, intensificamos os estudos para alcançar a pontuação para passar em um curso, de preferência, disponibilizadas pelas universidades públicas. Após o ingresso em um curso, o aluno terá então tempo suficiente para decidir o quem vem depois. Tempo suficiente? Que nada.
E após estes quatro anos, o que fazer? “E agora, José?”“José, para onde?” A qual dar prioridade?
Muitos podem pensar “No concurso, é claro”. Porém deve-se avaliar que para aqueles que almejam passar em um concurso público devem ter, obviamente, tempo disponível para estudar. Tempo este que não possuía e quando possuía estava reservado ao meu descanso e ao lazer já que, na época, trabalhava oito horas diárias.
Então, parti para o plano “imediatista”: A Consultoria. Porém, para de fato abrir uma consultoria é preciso ter capital(o que não tínhamos na época), planejamento, cuidar da parte burocrática da consultoria e, mais uma vez, ter tempo. Na verdade a ideia era que inicialmente a consultoria deveria ter o papel de segundo emprego no qual com a consolidação da mesma poderíamos, então, sair dos respectivos empregos e sermos nossos “próprios patrões”. Porém, as metas mudaram e então decidimos deixar mais um tempo este projeto na “gaveta” para amadurecimento.
Foi então que decidi me dedicar aos estudos para o processo de seleção para o mestrado. Claro que não tentava criar expectativas, tendo em vista que já se fazia um ano após a minha defesa da monografia e estava um pouco “enferrujada”. Iniciei as leituras aos poucos e, gradativamente, intensifiquei os estudos. Percebi que era isto que me faltava, era o retorno à universidade, os questionamentos em sala de aula, as provocações dos professores fazendo os alunos pensarem e inovar sobre o fato abordado, dentre outros aspectos.
Na verdade, de certo modo, tive “sorte” porque o tempo foi ponto chave para me libertar destas ânsias juvenis – de querer tudo ao mesmo tempo e o mais rápido possível. Mas, obviamente, nem sempre é assim. Pois, a cada dia, novos conflitos são gerados seja no âmbito pessoal, profissional ou acadêmico. Muitos destes novos arquivistas podem decidir fazer outros cursos que, muitas vezes não estão diretamente ligados a área arquivística.
Eu sei que parece um pouco clichê, mas as metas são distintas para cada sujeito independentemente do curso escolhido e cada um faz a decisão ao seu tempo. Na verdade, deve-se buscar aquilo que se gosta – deseja – não apenas por que precisa ou porque é o desejo da família. Mas isto não quer dizer que vale tudo, passar por cima de todos, e etc. A realidade é que vencer junto é melhor e vale mais a pena. Portanto, as escolhas não são tarefas fáceis. Muitas vezes elas precisam de um tempo e de amadurecimento.

Então, boa sorte à todos em suas escolhes e até breve.







sexta-feira, 17 de maio de 2013

Livro: Seminários de saberes arquivísticos: Práticas de Leitura e Escrita na Universidade.

Olá gente,

Estou muito feliz com essa publicação de hoje.

Em breve será lançado o livro: Livro: Seminários de saberes arquivísticos: Práticas de Leitura e Escrita na Universidade - Volume 1 - Coletânea: Interfaces do aprendizado na Universidade.
As organizadoras do livro são as professoras Eliete Correia e Francinete Fernandes, do curso de Arquivologia da UEPB.

O livro é uma coletânea com vários textos de alunos e ex-alunos, hoje arquivistas do curso de Arquivologia.
Fiquei muito feliz com a minha participação e a de Dacles (colaboradores do blog Arquinóia).

Segue o recado de uma das autoras, Eliete Correia:

"Em julho, o livro do PROJETO SESA será lançado. Quem quiser adquirir, pode fazer a compra aos autores. Parabéns, meus querid@s alunos, por esta conquista! [...] Essa é a capa definitiva depois da votação realizada entre os membros."






"Assim, Seminários de Saberes Arquivísticos: práticas de leitura e Escrita na Universidade, organizado pelas professoras Doutoras Eliete Correia dos Santos e Francinete Fernandes de Sousa, abordará e descortinará as questões relacionadas a Linguagem e Escrita Acadêmica. Com isso, a prática da Escrita e Leitura acadêmica voltadas a responder as questões sociais relacionadas às informações arquivísticas mediante as necessidades e demandas da Sociedade da Informação para contrução de Novos Saberes e Conhecimentos, terão um espaço privilegiado nestas edições.

A série de coletânias abordarão temas que não se apresentavam privilegiados nas discussões acadêmicas da Arquivologia no Brasil. A partir das práticas de leituras e escritas dos estudantes ingressos e egressos do curso de Arquivologia da Universidade Estadual da Paraíba, campus V João Pessoa, este primeiro livro apresentará e possibilitará futuras discussões e teses questões pontuais sobre o Fazer-Arquivístico."


Não tenho dúvidas que será um sucesso! Em breve mais informações sobre lançamento, vendas, etc...
Abraços!

quarta-feira, 15 de maio de 2013

A sociedade da informação e a Web Oculta (ou invisível, Deep Web)

Olá meus caros!

O tema hoje é um tanto polêmico!

Vamos dá uma sacada?
"Simbora!".

...

A sociedade da informação, como penso, é uma conjuntura de (re)produção e acesso de informação por todas as partes constituintes de um determinado meio social. Não considero como principal fenômeno da sociedade da informação o simples fato de os grandes veículos de informação nos "bombardearem" com sua matéria-prima. Dentro desse universo, o meu vizinho, colega, pai, mãe produz informação (seja de que caráter for) e a distribui (intensamente, principalmente por redes sociais ou blogs) de maneira que, ao juntar todos àqueles que se enquadram nesses parâmetros, há uma verdadeira "rajada" de informações provenientes de diversos contextos, portanto, com significados e significações diferentes.

Aííí é que entra o debate (e que toca [in]diretamente também a questão de acesso da informação). Não sei se vocês já ouviram falar na "internet oculta" ou "Deep Web". Pois então, trata-se de toda informação (sites, blogs, fóruns ou páginas em geral) hospedadas na Web que não são rastreadas (indexadas) pelos buscadores (Google, Cadê, Yahoo!, Altavista, etc). Não sendo elas indexadas, ficam como "caminhos" invisíveis. Ou atalhos que só determinadas pessoas conhecem. A Wikileaks surgiu lá, pra depois passar a Surface Web (essa que estamos agora). Só por via dos detalhes, a forma de acesso a Deep Web é feita por navegadores exclusivos, como o Tor.

Se elas não são rastreadas, há liberdade de compartilhamento de informação, e você já deve supor que essa tal de "Deep Web" é terra sem lei, não? Sim e não. Se diz por aí, que existe um patrulhamento ferrenho por parte da Polícia Federal, FBI e CIA. Mas por que?

Essa é a parte marcante dessa camada da Web; ela é famosa por distribuição de materiais um tanto duvidosos (e macabros). Conteúdo sobre pedofilia, assassinatos, experiências científicas perturbadoras, etc e etc. Imagine uma coisa "maléfica" que o ser humano pode fazer ao outro? Lá você encontra. Nem precisa procurar muito, já que existe frequentemente "ataques" de "crackers" a páginas que distribuem boa informação, produzindo aquele link ou encaminhamento à conteúdo indesejável.

Em contrapartida, existe uma parcela nessa Web Oculta que distribui material um tanto quanto bom. E-book's, músicas, vídeos, textos raros, você pode encontrar lá. Além de entrar em fóruns e discutir de uma forma mais privativa (afinal, na "Surface" privacidade é o que você menos tem). Para você não achar que a Deep Web foi "imaginada" como um local de publicação de coisas ruins, o Laboratório de Fuzileiros Navais dos EUA era (ou ainda é) quem utilizava para troca de informações (não dá pra confiar um projeto ultrassecreto sobre "armas nucleares" na Surface Web. Já imaginou se isso cai na mão de alguém com intenções um tanto quanto duvidosas?).

Mas, e essa sociedade da informação, hein? Onde ela se encaixa nisso tudo? E o conceito de acesso à informação? É ideal para o conceito de Deep Web? Estamos preparados (humanamente, psicologicamente) para absorver uma enxurrada, melhor, tempestade de conteúdo que deriva do lado "bom" ou "mau" da força? Essa seria de fato a "verdadeira" sociedade da informação, do ponto de vista que os conteúdos são advindos de diversos contextos sociais e aparecem espontaneamente?

O conceito, hoje discutido, sobre acesso à informação revalida o simples fato que nem tudo que é informação tem que estar disponibilizada para o usuário comum e sua curiosidade ferrenha?
E quais lições o arquivista pode tirar da Deep Web?

Que lições você tira?

Arquivo morto? Será?

Olá gente,

Hoje estou aqui para falar um pouco sobre essa nomenclatura ainda tão utilizada nos arquivos, o chamado : ARQUIVO MORTO

Será que os arquivos estão mortos mesmo, ou será que não é a consciência das pessoas que estão mortas??

A palavra morto pode significar:

  • algo que deixou de viver;
  • defunto;
  • esquecido;
  • acabado;
  • inerte.
Dentre outros significados. 

Se observarmos, vamos ver claramente que esta nomenclatura de arquivo morto  estará condicionado aqueles documentos que não estão mais em uso. Mas, enfim... será que realmente um documento morre, ou melhor, não será usado mais nunca?

Engraçado, vejo em muitas situações, aquele mesmo arquivo morto, que está lá inerte... solucionando problemas administrativos, financeiros e jurídicos. Juro, que adoro quando isto acontece. É aquele tipo de coisa só se dá valor a um documento/arquivo quando se precisa.

Obs.: Não somos só nós arquivistas que sofremos com a falta de reconhecimento, nosso instrumento e ambiente de trabalho sofre tanto quanto nós.

Asseguro, sem sombra de dúvida, que um arquivo jamais será morto, acabado, inerte... o seu valor poderá demorar  a aparecer, mas quando se menos esperar ele aparece. 



Vamos refletir...



terça-feira, 14 de maio de 2013

Convidada do mês de maio...

Olá gente...

Como já informei na página do blog Arquinóia na rede social, já temos nossa convidada do mês de maio.

Lembrando que ela é nossa primeira convidada feminina, de muitas que virão por aí...

Nossa convidada será a arquivista: Célia Medeiros Dantas (http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4481819T5).

Eu e Dacles como representantes do blog, agradecemos muito seu aceite.

E não temos dúvidas que será um excelente post.

Abraços e até breve..

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Arquivo e arquivista... o ideal x realidade

Olá gente,

Desculpa mais uma vez a ausência. O trabalho ultimamente tem me consumido. Enfim... de trabalho é que se ganha o pão de cada dia...e assim caminha a humanidade...

Ultimamente venho pensando, observando e refletindo... Como seria bom se o ideário de arquivo, que aprendemos, observamos, idealizamos na universidade fosse real. Para alguns, poucos (sortudos), que vivem em um arquivo padrão... Parabéns, mas infelizmente, essa não é a realidade da maioria.

Lutar por melhorias no arquivo é difícil e muitas vezes desgastante... E essa dificuldade não é só reflexo de empresas públicas, mas de privadas também.

É decepcionante, muitas vezes, você ser arquivista, ter excelentes propostas  mas aquilo ser considerado inviável, ou simplesmente ser enquadrado num plano futuro.

Não estou aqui para colocar um balde de água fria na cabeça de nossos estudantes, mas sim para alerta-los que o mundo aqui fora, é muito mais complexo que uma tabela de temporalidade, ou um plano de classificação. Gosto muito do que faço, e desejo muito passar minhas experiências para quem deseja escutá-las.

Nosso maior entrave é como colocar o arquivo como foco na empresa/ou instituição, como fazer o gestor acreditar no nosso trabalho, e por fim investir nele. Acreditar em um arquivista, não é simplesmente contratá-lo e colocá-lo o arquivo, mas sim, acreditar e investir no seu trabalho/esforço.

Imagina, que legal e que divulgação, o arquivista de uma instituição divulgar ou publicar seu trabalho em eventos???

Fica a reflexão...