Quem nunca?
A situação hipotética aconteceu comigo, hoje!
E somente no final do dia, veio a solução... tinha deixado no papel.
Claramente é um tanto usual ocorrer esse tipo de situação.
Eu tinha feito uma tabela de "medições glicêmicas", no Excel, tudo bonitinho. Ao mesmo tempo, pra não ter que tá ligando direto o computador, anotava num papel, já que acho mais prático.
No entanto, situações adversas ocorrem; desde
uma "simples" inundação ou incêndio - o que não ocorreu comigo! -, até falhas no suporte documental (tsc... tsc...). Cito aqui, em especial, dispositivos (físicos) de armazenamento eletrônico/digital.
30405848573823912049584838238485886784³² horas depois lembrei que não havia salvo um documento que alimentava com informações praticamente todo dia.
[Despero!]
Aí lembrei que ele estava ali, do lado, anotado numa folhinha de papel.
E quais conclusões pitorescas eu tiro dessa, meus caros colegas:
1) Planeje sempre os backups, com antecedência e periodicidade;
2) Sim! Existe ainda grande dependência do papel. Li uma historinha há um tempo que um escritor tinha "digitado" (não digitalizado!) as páginas de seu livro de poemas/poesias e que num determinado momento, quando terminado, o computador tinha queimado! Ele, como não era besta, tinha guardado as páginas originais em uma gaveta, na escrivaninha (Óh a gaveta salvando a vida do pessoal aí!);
3) Deu pra perceber que depois dessa, uma lição aprendida lá nos primórdios do curso de Arquivologia e que até agora é vigente: nunca elimine o documento convencional depois de tê-lo passado para o meio digital/eletrônico;
4) Tente sempre guardar cópias de documentos em geral (fotos, textos, etc) em diversos locais (com consentimento dos gestores, se for no ambiente profissional e a documentação ser a respeito da instituição). "Em nuvem" como diria o profeta! Tenta lá no dropbox, no próprio e-mail ou algum servidor gratuito de hospedagem de arquivo (lembre-se de colocar senha no arquivo compactado);
5) Se você trabalha em alguma instituição e eles pretendem fazer uso de maneiras pouco ortodoxas e mal planejadas, argumente. Ninguém melhor do que você, arquivista, sabe o risco de se perder documentos com informações preciosas da instituição;
6) "Casa de ferreiro, espeto de ferro!". Sempre.
E você, estudante ou arquivista, qual lição tira de tudo isso?
Abração! E até a próxima.
Adorei a postagem! Situações reais e cotidianas ajudando a compreensão de assuntos técnicos de uma profissão... Excelente!
ResponderExcluirValeu Philipe! Se souber e tiver histórias do tipo, manda pra cá.
ResponderExcluirAliás, todo mundo que visita o blog pode deixar o registro aqui.
;)