quarta-feira, 3 de julho de 2013

Anotei, passei pra o PC, "formatei"... ih! Ferrou! ...


Quem nunca?

A situação hipotética aconteceu comigo, hoje!

E somente no final do dia, veio a solução... tinha deixado no papel.
Claramente é um tanto usual ocorrer esse tipo de situação.

Eu tinha feito uma tabela de "medições glicêmicas", no Excel, tudo bonitinho. Ao mesmo tempo, pra não ter que tá ligando direto o computador, anotava num papel, já que acho mais prático. 

No entanto, situações adversas ocorrem; desde
uma "simples" inundação ou incêndio - o que não ocorreu comigo! -, até falhas no suporte documental (tsc... tsc...). Cito aqui, em especial, dispositivos (físicos) de armazenamento eletrônico/digital.

Ah. Voltando a história: decidi "formatar" o netbook. Na verdade não se trata de uma formatação propriamente como convencionalmente conhecemos, e sim, de uma restauração de sistema, feita por um software da marca do computador, que restaura toda configuração dos padrões de fábrica (é como se eu quisesse executar determinada ação no contexto atual das coisas e o ambiente não favorecesse. Aí eu paro tudo e "arrumo a casa"). Fiz direitinho, salvei todos os documentos que achava importante num HD externo e "corri pro abraço".

30405848573823912049584838238485886784³² horas depois lembrei que não havia salvo um documento que alimentava com informações praticamente todo dia. 

[Despero!]

Aí lembrei que ele estava ali, do lado, anotado numa folhinha de papel.

E quais conclusões pitorescas eu tiro dessa, meus caros colegas:

1) Planeje sempre os backups, com antecedência e periodicidade;

2) Sim! Existe ainda grande dependência do papel. Li uma historinha há um tempo que um escritor tinha "digitado" (não digitalizado!) as páginas de seu livro de poemas/poesias e que num determinado momento, quando terminado, o computador tinha queimado! Ele, como não era besta, tinha guardado as páginas originais em uma gaveta, na escrivaninha (Óh a gaveta salvando a vida do pessoal aí!);

3) Deu pra perceber que depois dessa, uma lição aprendida lá nos primórdios do curso de Arquivologia e que até agora é vigente: nunca elimine o documento convencional depois de tê-lo passado para o meio digital/eletrônico;

4) Tente sempre guardar cópias de documentos em geral (fotos, textos, etc) em diversos locais (com consentimento dos gestores, se for no ambiente profissional e a documentação ser a respeito da instituição). "Em nuvem" como diria o profeta! Tenta lá no dropbox, no próprio e-mail ou algum servidor gratuito de hospedagem de arquivo (lembre-se de colocar senha no arquivo compactado);

5) Se você trabalha em alguma instituição e eles pretendem fazer uso de maneiras pouco ortodoxas e mal planejadas, argumente. Ninguém melhor do que você, arquivista, sabe o risco de se perder documentos com informações preciosas da instituição;

6) "Casa de ferreiro, espeto de ferro!". Sempre.


E você, estudante ou arquivista, qual lição tira de tudo isso?

Abração! E até a próxima.

2 comentários:

  1. Adorei a postagem! Situações reais e cotidianas ajudando a compreensão de assuntos técnicos de uma profissão... Excelente!

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  2. Valeu Philipe! Se souber e tiver histórias do tipo, manda pra cá.

    Aliás, todo mundo que visita o blog pode deixar o registro aqui.

    ;)

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