sexta-feira, 8 de novembro de 2013

CONVITE: Associação dos Arquivistas da Paraíba – AAPB

Olá gente,

Faz tempo que não passo por aqui... perdão para os que seguem nosso blog.
Estava/estou com o tempo muito corrido!

Mas enfim, acho que volto em grande estilo!
Estamos aqui para divulgar o Convite feito pelo Associação dos Arquivistas da Paraíba – AAPB, isso mesmo, agora vai!
É muito importante a presença de todos. Quem mais que nós devemos está interessados na pauta desta Assembleia? Por isso não deixem de ir.

Abraços e até


quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Sobre a II Mostra de Memória do IFPB

Olá gente,

Demorou, mas vamos falar sobre este evento que aconteceu a semana passada. (II Mostra de Memória do IFPB)
Para quem não foi, infelizmente vai ficar o gostinho de ter perdido grandes palestras e maravilhosas explanações.
Observamos excelentes questionamentos. Muito produtivo.
  • No primeiro dia tivemos a  Mesa Redonda das professoras Esmeralda Sales (UEPB) e Maria Meriane (UFPB) foram bastante didáticas e explicativas, perpassando por questões conceituais e práticas. Muito esclarecedor. Após esse primeiro momento tivemos os relatos de experiência dos arquivistas do IFPB. Sabemos que a realidade é difícil, mas ao mesmo tempo gratificante. Parabéns arquivistas, com luta e foco tudo se alcança. Bom trabalho, sempre!
  • Já no segundo dia, em um primeiro momento tivemos a palestra apaixonante do professor Luciano Candeia, é muito bom assistir uma palestra, onde percebemos paixão na fala do palestrante. Essa é a definição dessa palestra para mim: paixão. No segundo momento tivemos a palestra do Arquivista Renato Mota, outro exemplo de paixão e luta pela profissão, foi muito bom ouvir sua fala tão entusiasmada e contundente na luta que nós arquivistas devemos ter para sermos reconhecidos. Ainda neste dia tivemos o lançamento do nosso querido Livro SESA - Seminário de Saberes Arquivísticos: Práticas de Leitura e Escrita na Universidade, para mim esse foi um dos grandes momentos do evento. Foi uma realização pessoal e profissional, fazer parte desse trabalho foi gratificante. Eu e todos os escritores seremos eternamente gratos pela oportunidades dada pelas professoras e organizadoras do livro Francinete Fernandes e Eliete Correia. 
  • Já no ultimo dia do evento, aconteceu para mim outra surpresa maravilhosa, que foi a palestra do Doutor Vanderlei Batista dos Santos, uma verdadeira aula sobre arquivos públicos e suas problemáticas, tranzendo a realidade que muitos enfrentam e que outros irão enfrentar, um exemplo de expositor e de debatedor, já que após sua explanação ouve um debate com professores representantes da UEPB e da UFPB, como também com todos que participavam do evento.


Enfim, foi um evento excelente. Parabéns a todos que organizaram!
Segue algumas fotos do evento...




Palestra do Arquivista Renato Mota
Organizadores e autores no lançamento do livro SESA.
Crédito da foto: Site Olhar Arquivistico.

Palestra do Dr. Vanderlei Batista dos Santos



Abraços e até breve!

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

I Seminário Municipal sobre transparência e arquivos Públicos

Olá Gente,

Hoje estou aqui para divulgar o seguinte evento: I Seminário Municipal sobre transparência e arquivos Públicos.
É essencial que nós arquivistas, estudantes se façam presente neste evento, que irá discutir uma temática tão importante, atual e ainda pouco discutida em nossa formação.
Fico muito feliz em ver iniciativas como essa vinda de órgãos públicos. Esse Feedback é essencial para o bom funcionamento das coisas.

Parabéns pela iniciativa.



PARTICIPEM!

Abraços e até!

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Pré-lançamento do livro: Seminários de saberes arquivísticos (SESA): práticas de leitura e escrita na universidade

Olá pessoal,

No dia 28 de agosto de 2013 foi o pré-lançamento do livro: Seminários de saberes arquivísticos (SESA): práticas de leitura e escrita na universidade,  que tem como coordenadoras: Eliete Correia e Francinete Fernandes. Alguns alunos e ex-alunos que são também escritores estavam presentes.
O evento aconteceu no Auditório do Campus V, da Universidade Estadual da Paraíba.
Parabéns pela iniciativa. Infelizmente não pude ir, mas deixo o recado que haverá o  lançamento no dia 25 de setembro no IFPB. E acredito que todos os escritores estarão presentes.

Segue em anexo fotos:

Foto: Josivan Soares

PARABÉNS A TODOS NÓS QUE FAZEMOS PARTE DESTE MARAVILHOSO TRABALHO!
SUCESSO A TODOS!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

II Mostra de Memória do Instituto Federal da Paraíba

Olá gente,

É com muito prazer que nós do Arquinóia convidamos todos a comparecer ao II Mostra de Memória do Instituto Federal da Paraíba,  que ocorrerá em setembro durante os dias 24 e 26 no turno noite.

Nessa data acontecerá o lançamento do livro: Seminários de Saberes Arquivísticos: práticas de leitura e escrita na Universidade, de coordenação da professora Eliete Correia dos Santos e da professora Francinete Fernandes de Sousa. 
No livro terá publicação também de nós colaboradores do Arquinóia e isso muito nos alegra.

Segue agora a programação do evento, que por sinal está ótima! 









Isso aí e vamos comparecer!

Até!

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Convidado: Alysson Santos Lima

          Olá colegas profissionais da informação leitores deste blog, aproveito a oportunidade para agradecer publicamente Anna Carollyna Bulhões Moreira pelo convite. Meu nome é Alysson Santos Lima, Cristão, Arquivista da Universidade Federal da Paraíba - UFPB, atualmente ocupando a função de Assessor Administrativo do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes - CCHLA, escrevo aqui com o objetivo de dialogar sobre tema, que poucas pessoas lograram êxito no Brasil, qual seja: Políticas Públicas nos Arquivos.
            De modo delimitado, podemos nos reportar ao tema Políticas Públicas nas Instituições Federais de Ensino Superior – IFES, que pode ser analisado considerando o caso do arquivo do CCHLA - UFPB. Muitos me perguntam o por que  de o arquivo do CCHLA ser um caso de sucesso, diversamente de outros ambientes dotados de idênticas características. Para responder, necessito compartilhar com os colegas uma rápida experiência. Uma professora, certa vez me disse uma frase por e-mail ao identificar os bons resultados dos trabalhos realizados no CCHLA, o que agora utilizo-me para responder a referida indagação:

“Essa iniciativa é a prova concreta de que o fazer arquivístico está intrinsecamente aliado à bagagem teórica e, sobre tudo, à disposição de "arregaçar" as mangas e fazer acontecer! Você é sem dúvida um profissional que faz a diferença e que nos orgulhamos em tê-lo Conosco”.

Portanto, Caros colegas, diante das dificuldades enfrentadas, seja pela escassez de recursos, seja pela singela importância destinada aos arquivos em nosso país, é necessário motivação, perseverança e insistência para o alcance dos resultados esperados. É imprescindível a disseminação de que o respeito aos arquivos, constitui um mecanismos capaz de orientar e facilitar o trabalho de todos, tanto daqueles que fazem as políticas arquivísticas, quanto dos demais profissionais nas nossas instituições.
Necessitamos nos posicionar como o profissional que faz a diferença, que busca constantemente superar todas as adversidades diariamente reinventadas e, ainda dialogar diuturnamente com todos os demais componentes das instituições nas quais trabalhamos.  Para trilhar o caminho do sucesso precisamos de: DEUS, Ética, Honestidade, Amizade, trabalho pro ativo  e respeito ao todo, ou melhor a equipe!

Forte abraço, perseveremos na luta!


Alysson Santos Lima.


quarta-feira, 3 de julho de 2013

Anotei, passei pra o PC, "formatei"... ih! Ferrou! ...


Quem nunca?

A situação hipotética aconteceu comigo, hoje!

E somente no final do dia, veio a solução... tinha deixado no papel.
Claramente é um tanto usual ocorrer esse tipo de situação.

Eu tinha feito uma tabela de "medições glicêmicas", no Excel, tudo bonitinho. Ao mesmo tempo, pra não ter que tá ligando direto o computador, anotava num papel, já que acho mais prático. 

No entanto, situações adversas ocorrem; desde
uma "simples" inundação ou incêndio - o que não ocorreu comigo! -, até falhas no suporte documental (tsc... tsc...). Cito aqui, em especial, dispositivos (físicos) de armazenamento eletrônico/digital.

Ah. Voltando a história: decidi "formatar" o netbook. Na verdade não se trata de uma formatação propriamente como convencionalmente conhecemos, e sim, de uma restauração de sistema, feita por um software da marca do computador, que restaura toda configuração dos padrões de fábrica (é como se eu quisesse executar determinada ação no contexto atual das coisas e o ambiente não favorecesse. Aí eu paro tudo e "arrumo a casa"). Fiz direitinho, salvei todos os documentos que achava importante num HD externo e "corri pro abraço".

30405848573823912049584838238485886784³² horas depois lembrei que não havia salvo um documento que alimentava com informações praticamente todo dia. 

[Despero!]

Aí lembrei que ele estava ali, do lado, anotado numa folhinha de papel.

E quais conclusões pitorescas eu tiro dessa, meus caros colegas:

1) Planeje sempre os backups, com antecedência e periodicidade;

2) Sim! Existe ainda grande dependência do papel. Li uma historinha há um tempo que um escritor tinha "digitado" (não digitalizado!) as páginas de seu livro de poemas/poesias e que num determinado momento, quando terminado, o computador tinha queimado! Ele, como não era besta, tinha guardado as páginas originais em uma gaveta, na escrivaninha (Óh a gaveta salvando a vida do pessoal aí!);

3) Deu pra perceber que depois dessa, uma lição aprendida lá nos primórdios do curso de Arquivologia e que até agora é vigente: nunca elimine o documento convencional depois de tê-lo passado para o meio digital/eletrônico;

4) Tente sempre guardar cópias de documentos em geral (fotos, textos, etc) em diversos locais (com consentimento dos gestores, se for no ambiente profissional e a documentação ser a respeito da instituição). "Em nuvem" como diria o profeta! Tenta lá no dropbox, no próprio e-mail ou algum servidor gratuito de hospedagem de arquivo (lembre-se de colocar senha no arquivo compactado);

5) Se você trabalha em alguma instituição e eles pretendem fazer uso de maneiras pouco ortodoxas e mal planejadas, argumente. Ninguém melhor do que você, arquivista, sabe o risco de se perder documentos com informações preciosas da instituição;

6) "Casa de ferreiro, espeto de ferro!". Sempre.


E você, estudante ou arquivista, qual lição tira de tudo isso?

Abração! E até a próxima.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Convidado do Mês de julho

Olá gente,

Peço desculpa a nossa ausência no mês passado.

O trabalho consumiu todas as minhas forças... Mas "cá" estamos...

Vamos lá!

Hoje estou muito feliz de anunciar quem será nosso convidado do Mês de julho.

Nosso convidado será: Alysson Lima, Arquivista da Universidade Federal da Paraíba.

Ficamos muito feliz com o seu aceite, que por sinal já está com o blog a sua publicação... Em breve estaremos publicando.

Abraços! E até!

sábado, 15 de junho de 2013

Convidada: Kleane Pâmela dos Santos Franklin

Inicialmente, sou grata a Anna Carollyna criadora do blog pelo convite. E como concurseira, pensei em dialogar um pouco sobre o assunto, desta vez sob uma ótica diferente, visando relembrar alguns assuntos acadêmicos aplicados a realidade institucional. Esta escolha também se dá devido o crescente número de colegas de curso que estão sendo aprovados.
Bem, passar em um concurso público muitos desejam, no entanto, alguns questionamentos surgem quando a aprovação é finalmente atingida. Por onde começar? O que fazer? Essa insegurança é comum, devido ao desconhecimento dos procedimentos dentro do órgão em que atuará. 
 Tais procedimentos se tornam mais fáceis, quando no período de estágio o graduando lidou com aquela tipologia documental, ou em uma instituição com atividades meio e fim e funções próximas da que ele irá atuar, visto que já adquiriu certa experiência com relação ao assunto. Do contrário, quando o graduando atua como estagiário apenas em instituições privadas, todo o conhecimento dele sobre processo de gestão documental em instituição pública será teórico e não pratico já que este não vivenciou a prática com tal tipo de gestão.
Sabemos que seria muito difícil um graduando atuar como estagiário em várias instituições públicas e privadas, com fins de adquirir uma certa carga de experiência nestes dois tipos de instituições, seria necessário que os anos da graduação fossem prolongados. E mesmo que fosse possível atuar em algumas, não teria como saber de todos os processos de gestão em todos os patamares institucionais.
No entanto, até mesmo os graduandos em arquivologia que atuaram em instituições públicas, podem ter questionamentos sobre como gerir a documentação de um órgão público, visto que as instituições possuem atividades e funções distintas. Por exemplo, um estagiário que atuou no Poder Judiciário poderá ter vários questionamentos, e se sentirá meio perdido quando aprovado em um concurso público para atuar em uma Universidade, pois a tipologia será diferente, as atividades e funções do órgão também. Sendo assim, por onde começar? A resposta é a busca contínua pelo aprimoramento! Uma vez aprovado em uma seleção pública, o arquivista não deve parar de buscar conhecimento e nesse sentido uma atitude sábia é focalizar os estudos nas atribuições as quais este irá ter de dominar, bem como nas características inerentes ao arquivo em que irá atuar.
Como fazer isso?
Buscar cursos de aperfeiçoamento é uma solução interessante. Sendo assim, especializações em áreas afins que o ajudem no desenvolvimento intelectual e na sua atuação como profissional, como Gestão Pública, Direito Administrativo e outras, são de grande valia. Os benefícios não apenas incidirão sobre o próprio profissional como também para a instituição em que atua, e aos usuários que ele atende.
O constante aprendizado não só é bom, como se faz necessário, pois, com as constantes mudanças da Tecnologia da Informação, nós como arquivistas ou "gestores da informação" temos uma ligação direta com essa área afim. Visto que somos nós que dialogamos com os profissionais de TI para que o software ou sistema de informação que é criado para o setor, tenha os metadados ideais para que a busca da informação seja adequada as necessidades do arquivo e de seus usuários, eis aqui um outro motivo ao qual também devemos buscar sempre nos atualizar.
E em se falando de tecnologia da informação. Atualmente é crescente o número de instituições que vem desenvolvendo o interesse de implementar em suas repartições sistemas de informação, para facilitar a busca e da documentação. Consequentemente, quando o arquivista é aprovado em concurso para uma instituição que se utiliza desses sistemas, é importantíssimo que haja uma relação harmônica do arquivista com o organograma, atividades fim e meio, funções e com o sistema de informação utilizado pela instituição. A partir de então, é que ele poderá no seu cotidiano perceber possíveis pontos de melhora no sistema ou no método de organização utilizado.
E quando o profissional tem de começar a organização e gestão documental de uma instituição do zero (que ele receberá as primeiras documentações recebidas pela instituição)?
Excelente! Nessa situação, ele terá a possibilidade de começar a gestão documental literalmente do zero. Inicialmente, começando pelo planejamento e implementação de diretrizes e políticas arquivísticas, e planejar toda a gestão documental, que vai desde a produção, tramitação, até o arquivamento (ai entra o método de arquivamento adequado a instituição) e destinação final.




sexta-feira, 31 de maio de 2013

Convidada do mês de junho

Olá gente,

Estou aqui para informar sobre a nossa convidada do mês de junho.

Será a estudante do curso de Arquivologia da UEPB: Pâmela Franklin

O Blog ARQUINÓIA fica muito feliz com seu aceite.

Hoje estava refletindo, como nosso blog ganhou com a presença e postagens dos nosso queridos convidados, esperamos que essa parceria continue. E deixamos claro, para nosso convidados, e nossos futuros convidados, que o Arquinóia sempre estará aberto para novas publicações de vocês!

Até +!


quinta-feira, 30 de maio de 2013

Novidades sobre o livro: Seminários de Saberes Arquivísticos

Olá gente,

Divulgando o novo cartaz do livro.
Eu e Dacles estamos muito felizes por fazer parte deste projeto


Abraços e até breve...

terça-feira, 28 de maio de 2013

IV Simpósio Baiano de Arquivologia

Olá queridos,

Hoje o Arquinóia divulga mais um grande evento do campo arquivístico.
Tal evento já é bastante consolidado no meio.
Enfim, participem e principalmente publiquem.

Esse ano o evento tem como temática central: O arquivista e a gestão do conhecimento nas organizações: Novas perspectivas para o século XXI.

Um tema bem amplo, ao qual proporciona explorar diversas áreas.

Vamos lá galera, mão na massa, e "bora" escrever...

Mais informações no cartaz abaixo


ATÉ!

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Convidada: Celia Medeiros Dantas

Bom, inicialmente gostaria de dizer que me senti honrada pelo convite feito e agradecer à Anna Carolina e Dacles e espero ter alcançado as expectativas. Após feito o convite, e aceito, comecei a indagar sobre qual tema gostaria de tratar. Confesso que não foi uma tarefa fácil tendo em vista que na Arquivologia há uma grande diferença entre teoria abordada em sala de aula e a prática rotineira nos arquivos.
Contudo, percebi que muitos destes assuntos pretendidos já foram tratados e muito bem tratados, diga-se de passagem, no próprio blog. Então parti de uma recente inquietação que hoje percebo o quão importante foi para minha vida profissional e acadêmica.
Tal inquietação no qual me referi anteriormente trata sobre qual rumo tomar na minha vida após a graduação tendo em vista que pretendia alcançar três sonhos: iniciar um mestrado, passar em um concurso público, abrir uma consultoria.
Não é uma tarefa fácil escolher qual deve ser o plano inicial e qual deve, caso seja impossível alcançar, ser esquecido ao longo do tempo. O fato é que estamos sempre criando uma espécie de etapas, ou melhor, degraus no tempo. Não há como se desprender disto. Fomos criados assim. Portanto, para tudo se tem um início, um meio e um fim. Nós nascemos, crescemos e morremos. Claro que existem os “Sub-degraus” (nos casamos, temos filhos e etc., etc., etc.).
No campo acadêmico, somos instruídos para estudar e quando se chega à fase do ensino médio, intensificamos os estudos para alcançar a pontuação para passar em um curso, de preferência, disponibilizadas pelas universidades públicas. Após o ingresso em um curso, o aluno terá então tempo suficiente para decidir o quem vem depois. Tempo suficiente? Que nada.
E após estes quatro anos, o que fazer? “E agora, José?”“José, para onde?” A qual dar prioridade?
Muitos podem pensar “No concurso, é claro”. Porém deve-se avaliar que para aqueles que almejam passar em um concurso público devem ter, obviamente, tempo disponível para estudar. Tempo este que não possuía e quando possuía estava reservado ao meu descanso e ao lazer já que, na época, trabalhava oito horas diárias.
Então, parti para o plano “imediatista”: A Consultoria. Porém, para de fato abrir uma consultoria é preciso ter capital(o que não tínhamos na época), planejamento, cuidar da parte burocrática da consultoria e, mais uma vez, ter tempo. Na verdade a ideia era que inicialmente a consultoria deveria ter o papel de segundo emprego no qual com a consolidação da mesma poderíamos, então, sair dos respectivos empregos e sermos nossos “próprios patrões”. Porém, as metas mudaram e então decidimos deixar mais um tempo este projeto na “gaveta” para amadurecimento.
Foi então que decidi me dedicar aos estudos para o processo de seleção para o mestrado. Claro que não tentava criar expectativas, tendo em vista que já se fazia um ano após a minha defesa da monografia e estava um pouco “enferrujada”. Iniciei as leituras aos poucos e, gradativamente, intensifiquei os estudos. Percebi que era isto que me faltava, era o retorno à universidade, os questionamentos em sala de aula, as provocações dos professores fazendo os alunos pensarem e inovar sobre o fato abordado, dentre outros aspectos.
Na verdade, de certo modo, tive “sorte” porque o tempo foi ponto chave para me libertar destas ânsias juvenis – de querer tudo ao mesmo tempo e o mais rápido possível. Mas, obviamente, nem sempre é assim. Pois, a cada dia, novos conflitos são gerados seja no âmbito pessoal, profissional ou acadêmico. Muitos destes novos arquivistas podem decidir fazer outros cursos que, muitas vezes não estão diretamente ligados a área arquivística.
Eu sei que parece um pouco clichê, mas as metas são distintas para cada sujeito independentemente do curso escolhido e cada um faz a decisão ao seu tempo. Na verdade, deve-se buscar aquilo que se gosta – deseja – não apenas por que precisa ou porque é o desejo da família. Mas isto não quer dizer que vale tudo, passar por cima de todos, e etc. A realidade é que vencer junto é melhor e vale mais a pena. Portanto, as escolhas não são tarefas fáceis. Muitas vezes elas precisam de um tempo e de amadurecimento.

Então, boa sorte à todos em suas escolhes e até breve.







sexta-feira, 17 de maio de 2013

Livro: Seminários de saberes arquivísticos: Práticas de Leitura e Escrita na Universidade.

Olá gente,

Estou muito feliz com essa publicação de hoje.

Em breve será lançado o livro: Livro: Seminários de saberes arquivísticos: Práticas de Leitura e Escrita na Universidade - Volume 1 - Coletânea: Interfaces do aprendizado na Universidade.
As organizadoras do livro são as professoras Eliete Correia e Francinete Fernandes, do curso de Arquivologia da UEPB.

O livro é uma coletânea com vários textos de alunos e ex-alunos, hoje arquivistas do curso de Arquivologia.
Fiquei muito feliz com a minha participação e a de Dacles (colaboradores do blog Arquinóia).

Segue o recado de uma das autoras, Eliete Correia:

"Em julho, o livro do PROJETO SESA será lançado. Quem quiser adquirir, pode fazer a compra aos autores. Parabéns, meus querid@s alunos, por esta conquista! [...] Essa é a capa definitiva depois da votação realizada entre os membros."






"Assim, Seminários de Saberes Arquivísticos: práticas de leitura e Escrita na Universidade, organizado pelas professoras Doutoras Eliete Correia dos Santos e Francinete Fernandes de Sousa, abordará e descortinará as questões relacionadas a Linguagem e Escrita Acadêmica. Com isso, a prática da Escrita e Leitura acadêmica voltadas a responder as questões sociais relacionadas às informações arquivísticas mediante as necessidades e demandas da Sociedade da Informação para contrução de Novos Saberes e Conhecimentos, terão um espaço privilegiado nestas edições.

A série de coletânias abordarão temas que não se apresentavam privilegiados nas discussões acadêmicas da Arquivologia no Brasil. A partir das práticas de leituras e escritas dos estudantes ingressos e egressos do curso de Arquivologia da Universidade Estadual da Paraíba, campus V João Pessoa, este primeiro livro apresentará e possibilitará futuras discussões e teses questões pontuais sobre o Fazer-Arquivístico."


Não tenho dúvidas que será um sucesso! Em breve mais informações sobre lançamento, vendas, etc...
Abraços!

quarta-feira, 15 de maio de 2013

A sociedade da informação e a Web Oculta (ou invisível, Deep Web)

Olá meus caros!

O tema hoje é um tanto polêmico!

Vamos dá uma sacada?
"Simbora!".

...

A sociedade da informação, como penso, é uma conjuntura de (re)produção e acesso de informação por todas as partes constituintes de um determinado meio social. Não considero como principal fenômeno da sociedade da informação o simples fato de os grandes veículos de informação nos "bombardearem" com sua matéria-prima. Dentro desse universo, o meu vizinho, colega, pai, mãe produz informação (seja de que caráter for) e a distribui (intensamente, principalmente por redes sociais ou blogs) de maneira que, ao juntar todos àqueles que se enquadram nesses parâmetros, há uma verdadeira "rajada" de informações provenientes de diversos contextos, portanto, com significados e significações diferentes.

Aííí é que entra o debate (e que toca [in]diretamente também a questão de acesso da informação). Não sei se vocês já ouviram falar na "internet oculta" ou "Deep Web". Pois então, trata-se de toda informação (sites, blogs, fóruns ou páginas em geral) hospedadas na Web que não são rastreadas (indexadas) pelos buscadores (Google, Cadê, Yahoo!, Altavista, etc). Não sendo elas indexadas, ficam como "caminhos" invisíveis. Ou atalhos que só determinadas pessoas conhecem. A Wikileaks surgiu lá, pra depois passar a Surface Web (essa que estamos agora). Só por via dos detalhes, a forma de acesso a Deep Web é feita por navegadores exclusivos, como o Tor.

Se elas não são rastreadas, há liberdade de compartilhamento de informação, e você já deve supor que essa tal de "Deep Web" é terra sem lei, não? Sim e não. Se diz por aí, que existe um patrulhamento ferrenho por parte da Polícia Federal, FBI e CIA. Mas por que?

Essa é a parte marcante dessa camada da Web; ela é famosa por distribuição de materiais um tanto duvidosos (e macabros). Conteúdo sobre pedofilia, assassinatos, experiências científicas perturbadoras, etc e etc. Imagine uma coisa "maléfica" que o ser humano pode fazer ao outro? Lá você encontra. Nem precisa procurar muito, já que existe frequentemente "ataques" de "crackers" a páginas que distribuem boa informação, produzindo aquele link ou encaminhamento à conteúdo indesejável.

Em contrapartida, existe uma parcela nessa Web Oculta que distribui material um tanto quanto bom. E-book's, músicas, vídeos, textos raros, você pode encontrar lá. Além de entrar em fóruns e discutir de uma forma mais privativa (afinal, na "Surface" privacidade é o que você menos tem). Para você não achar que a Deep Web foi "imaginada" como um local de publicação de coisas ruins, o Laboratório de Fuzileiros Navais dos EUA era (ou ainda é) quem utilizava para troca de informações (não dá pra confiar um projeto ultrassecreto sobre "armas nucleares" na Surface Web. Já imaginou se isso cai na mão de alguém com intenções um tanto quanto duvidosas?).

Mas, e essa sociedade da informação, hein? Onde ela se encaixa nisso tudo? E o conceito de acesso à informação? É ideal para o conceito de Deep Web? Estamos preparados (humanamente, psicologicamente) para absorver uma enxurrada, melhor, tempestade de conteúdo que deriva do lado "bom" ou "mau" da força? Essa seria de fato a "verdadeira" sociedade da informação, do ponto de vista que os conteúdos são advindos de diversos contextos sociais e aparecem espontaneamente?

O conceito, hoje discutido, sobre acesso à informação revalida o simples fato que nem tudo que é informação tem que estar disponibilizada para o usuário comum e sua curiosidade ferrenha?
E quais lições o arquivista pode tirar da Deep Web?

Que lições você tira?

Arquivo morto? Será?

Olá gente,

Hoje estou aqui para falar um pouco sobre essa nomenclatura ainda tão utilizada nos arquivos, o chamado : ARQUIVO MORTO

Será que os arquivos estão mortos mesmo, ou será que não é a consciência das pessoas que estão mortas??

A palavra morto pode significar:

  • algo que deixou de viver;
  • defunto;
  • esquecido;
  • acabado;
  • inerte.
Dentre outros significados. 

Se observarmos, vamos ver claramente que esta nomenclatura de arquivo morto  estará condicionado aqueles documentos que não estão mais em uso. Mas, enfim... será que realmente um documento morre, ou melhor, não será usado mais nunca?

Engraçado, vejo em muitas situações, aquele mesmo arquivo morto, que está lá inerte... solucionando problemas administrativos, financeiros e jurídicos. Juro, que adoro quando isto acontece. É aquele tipo de coisa só se dá valor a um documento/arquivo quando se precisa.

Obs.: Não somos só nós arquivistas que sofremos com a falta de reconhecimento, nosso instrumento e ambiente de trabalho sofre tanto quanto nós.

Asseguro, sem sombra de dúvida, que um arquivo jamais será morto, acabado, inerte... o seu valor poderá demorar  a aparecer, mas quando se menos esperar ele aparece. 



Vamos refletir...



terça-feira, 14 de maio de 2013

Convidada do mês de maio...

Olá gente...

Como já informei na página do blog Arquinóia na rede social, já temos nossa convidada do mês de maio.

Lembrando que ela é nossa primeira convidada feminina, de muitas que virão por aí...

Nossa convidada será a arquivista: Célia Medeiros Dantas (http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4481819T5).

Eu e Dacles como representantes do blog, agradecemos muito seu aceite.

E não temos dúvidas que será um excelente post.

Abraços e até breve..

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Arquivo e arquivista... o ideal x realidade

Olá gente,

Desculpa mais uma vez a ausência. O trabalho ultimamente tem me consumido. Enfim... de trabalho é que se ganha o pão de cada dia...e assim caminha a humanidade...

Ultimamente venho pensando, observando e refletindo... Como seria bom se o ideário de arquivo, que aprendemos, observamos, idealizamos na universidade fosse real. Para alguns, poucos (sortudos), que vivem em um arquivo padrão... Parabéns, mas infelizmente, essa não é a realidade da maioria.

Lutar por melhorias no arquivo é difícil e muitas vezes desgastante... E essa dificuldade não é só reflexo de empresas públicas, mas de privadas também.

É decepcionante, muitas vezes, você ser arquivista, ter excelentes propostas  mas aquilo ser considerado inviável, ou simplesmente ser enquadrado num plano futuro.

Não estou aqui para colocar um balde de água fria na cabeça de nossos estudantes, mas sim para alerta-los que o mundo aqui fora, é muito mais complexo que uma tabela de temporalidade, ou um plano de classificação. Gosto muito do que faço, e desejo muito passar minhas experiências para quem deseja escutá-las.

Nosso maior entrave é como colocar o arquivo como foco na empresa/ou instituição, como fazer o gestor acreditar no nosso trabalho, e por fim investir nele. Acreditar em um arquivista, não é simplesmente contratá-lo e colocá-lo o arquivo, mas sim, acreditar e investir no seu trabalho/esforço.

Imagina, que legal e que divulgação, o arquivista de uma instituição divulgar ou publicar seu trabalho em eventos???

Fica a reflexão...

sábado, 6 de abril de 2013

Convidado: João Paulo do Nascimento Soares


O ARQUIVISTA SOB O OLHAR  EMPREENDEDOR

            Inicialmente, quero de pronto agradecer aos amigos Anna Carollyna e Dacles Silva pelo nobre e honroso convite feito para poder contribuir de maneira propositiva com as inquietações da ciência arquivística no respectivo blog.   Admito que fiquei admirado (surpreso) e ao mesmo tempo, envaidecido com o referido convite. Ademais, com a responsabilidade em ser o primeiro graduando do Curso Bacharelado em Arquivologia a construir/desenvolver um texto na condição de convidado acerca da área da arquivologia.

            A priori, decidi relatar uma área não muito atuada pelos os profissionais arquivistas que é o Empreendedorismo nos ambientes corporativos e empresariais (Arquivista-Empreendedor).

            Na atualidade, os arquivistas precisam explorar as múltiplas oportunidades que o mercado de trabalho oferece. Para tanto é necessário que fiquemos atentos às exigências impostas pelo o mundo competidor. Dessa forma, terão que empreender de forma que agregue valores em seus ambientes corporativos de trabalho, otimizando e (re) inventando. Entretanto, há poucos arquivistas enveredando na perspectiva de empreendedor.

            Na visão das autoras (CASTRO; CASTRO; GASPARIAN, 2007), são pontos críticos nas administrações, Arquivistas que tenham:
·        Visão de conjunto de percepção da orientação estratégica da administração para esclarecerem como a gestão de documentos de arquivo pode apoiar suas ações;
·        Capacidade de comunicação – apresentação e perspectiva arquivista em reuniões e treinamentos ou através da produção de documentos técnicos como planos, especificações ou recomendações;
·        Capacidade de negociação – capacidade de negociar com parceiros, para chegar a soluções equilibradas que permitam alcançar os objetivos Arquivísticos e organizacionais;
·        Capacidade para consultoria – capacidade para assessorar organizações – clientes nas resoluções dos seus problemas e no alcance dos objetivos Arquivísticos;
·        Capacidade política e tática – a capacidade de avaliar a melhor maneira de influenciar a administração e com quem trabalhar para assegurar os objetivos Arquivísticos.

            Desse modo, o empreendedor (Arquivista) deverá ser inovador, estrategista, criativo e pensar grande encarando novos desafios.

Para Brandão (2003, p.2) “Empreendedor é quem utiliza sua criatividade para gerar inovação e provocar mudanças no ambiente em que está inserido”.

            Além disso, é essencial que o profissional arquivista tenha visão das áreas afins tais como: Administração, Direito, Informática, Marketing, Comunicação e outras.

            Destarte, entende-se que o arquivista que tiver o espírito empreendedor fará a diferença frente ao mercado de trabalho, contribuindo e dando uma visão organizacional para a sociedade que muitas vezes desconhece a importância de seu papel profissional para a sociedade.

        Nesse sentido, se faz necessário que os profissionais arquivistas atentem     capacitados/habilitados, a fim de poder empreender como autônomos e atuar nas organizações, sendo criativos e implementando suas ideias de maneira proativa e em projetos inovadores para as atividades laborais.

            É nessa perspectiva que o arquivista deverá estar atento as rápidas transformações que a sociedade e as corporações perpassam, estando sempre em busca da excelência na qualidade para os usuários da informação arquivística. Tais resultados implicarão uma fidedigna situação que irá possibilitar um pensamento acerca do empreendedorismo na ciência arquivística nos dias atuais.

            Bom pessoal é isso, espero ter colaborado de maneira proativa para as discussões e/ou inquietações que essa temática inovadora na Arquivologia nos apresenta.

            Muito obrigado mais uma vez aos amigos Anna Carollyna e a Dacles pelo altivo convite, o blog de vocês estão de parabéns pela interação, democratização e disseminação do conhecimento arquivístico.



                                                           João Paulo do Nascimento Soares, 05/04/2013.



Sobre convidado do mês de abril

Olá galera...

Como prometido, o nosso convidado do mês de abril já nos enviou sua publicação!

Já li, e tá muito boa!

Obrigada mais uma vez ao estudante de arquivologia João Paulo.

Jajá ela vai tá bombando por aqui!

Fiquem atentos!

quinta-feira, 21 de março de 2013

UEPB: Atividades referente à greve.

Olá gente,

Fico feliz em ver que apesar de a UEPB está em greve, o curso de Arquivologia não para nas sua atividades extras. Parabéns a coordenação, a professora Mara e o professor Washington.
Excelente programação. Aproveitem. 



ATENÇÃO, ALUNOS ARQUIVOLOGIA UEPB (CAMPUS V): Segue o calendário das atividades referentes à greve

Mesa de debate "UEPB em Movimento"
Segunda-feira, 25/03/2913, 9h
Participação dos professores Jamilton (Campus Araruna), Josemar Henrique (Campus João Pessoa), Vancarder Brito (Campus João Pessoa) e Morganna (Campus Araruna)

Cine Mnemosine - Filme "Segunda-feira ao Sol"
Terça-feira, 26/03/2013, 9h
Participação do professor Samir Perrone (UFPB)

Seminário sobre Precarização da Educação
Quarta-feira, 27/03/2013, 9h
Participação de representante do Andes - Sindicato Nacional

Sessão Especial para discutir a questão da UEPB na Assembleia Legislativa da Paraíba - ALPB
Quarta-feira, 03/04/2013, 14h
Com a presença (foram convidados) dos secretários de Finanças, Educação da PB e representante da Reitoria da UEPB.

Obs.: Informação divulgada pelo prof. Washington Medeiros em uma rede social.


Convidado do blog: mês de Abril

Olá galera,

Hoje a publicação é para apresentar o nosso próximo convidado, do mês de abril.

Será o aluno do curso de Arquivologia da UEPB: João Paulo Soares.

Segue o link do lattes dele: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4459833D7

Nós do blog Arquinóia agradecemos seu aceite.

Abraços e em breve a publicação dele!

AGUARDEM!

segunda-feira, 18 de março de 2013

Greve, etc e talz

Olá,

Bem, como todos sabem, a UEPB está em greve por tempo indeterminado. Dentre um dos motivos ao qual reivindicam os professores é o reajuste salarial. Já escutei também algo relacionado a melhoria estrutural.

Mas enfim, o que me levou a escrever algo sobre isso?

Uma greve no ambiente educacional, em especial do corpo docente, reflete diretamente nos alunos, ao qual estão ali no percurso do seu aprendizado em determinada área. E como é ruim quebrar o ritmo. Ruim para todos.

Nas redes sociais, ao qual tenho acesso, li nos últimos dias inúmeras discussões sobre a tão falada greve da UEPB, alguns apoiam e outras não. Coisa bem comum, já que este assunto interfere diretamente no cotidiano do corpo discente. 

Antes de tudo, não estou aqui para concordar ou discordar com a greve, mas sim, para incitar uma reflexão. Só! ;)

Então... vamos lá!

O que é uma greve? É uma cessação coletiva e voluntária do trabalho realizado, com o fim de obter benefícios, sejam eles financeiros ou estruturais. O direito de greve é assegurado pelo artigo 9º da Constituição Federal.
"Art 9º - É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo sobre os interesses que devam por meio dele defender"

Enfim, é um direito dos professores. E isso é certo e legal!

Porém algumas publicações dos alunos nas redes sociais, me fizeram pensar, qual o real interesse dessa greve? Espero que seja meramente trabalhistas.
No meio de tanta politicagem (Política que tem por objetivo atender aos interesses pessoais), alguns podem fazer uso de tipo de artifício para se sobressair através da luta dos professores por uma causa justa.

Deixo claro, e espero que esse tipo de prática não esteja presente nessa greve da UEPB.

Acredito e espero que as coisas se resolvam, e que as aulas se normalizem.

Porém deixo a reflexão, até onde a política ou a politicagem  interferem no direito de greve, ou melhor até onde elas podem ser usadas de forma errada em uma greve legal.

Abraços, reflitam e opinem.




sexta-feira, 1 de março de 2013

A "pegadinha do malandro" na prova específica

Olá caros colegas!

O tema de hoje gira em torno dos concursos e suas polêmicas elaborações. Vamos lá!

Um dia desses, lendo um bom artigo do advogado Alessandro Dantas, percebi que a área de Arquivologia, em boa parte dos concursos destinados aos profissionais arquivistas, parece pecar na prova específica. Explico: há um complexo de mau elaboração da prova, onde "curiosos" se "dão ao trabalho" de elaborá-la. Vocês veem que comumente há uma confusão nas provas, onde é pedido assuntos da Biblioteconomia que nos livros de Arquivologia nem sequer existem? Outras coisas que considero equivocadas é o uso abusivo do assunto relacionado a classificação de documentos, onde a abordagem nas duas áreas são diferentes. Alguém me belisque, mas na área arquivística precisamos saber toda a tabela da CDD e CDU?

Por isso, muito cuidado! Verifique bem a prova, a coesão e os assuntos pedidos no conteúdo programático. Se houver "confusão" por parte da banca nos assuntos, recorra. Você, melhor do que ninguém sabe, o que é e o que não é da alçada de sua área.

E lembre-se: devagar, chegamos lá!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Convidado: Arquivista Philipe Cavalcanti


Olá a tod@s arquivistas e leitores do blog... Sou Philipe Cavalcanti, Arquivista, formado pela UEPB (2011).

Primeiramente, agradeço o convite aos amigos Anna Carollyna e Dacles Silva, confesso que fiquei surpreso por tal pedido. Além disso, sendo o primeiro a desenvolver trabalhos, na qualidade de convidado arquivista, a escrever esses breves pensamentos, de tantos que outros que serão postados nesse blog. Uma grande responsabilidade.
Bom, pra início de papo e sem mais delongas foi pedido para escrever algo que fosse alvo de uma inquietação e, claro, sempre temos alguma! Nesse caso pensei em falar sobre algo que tenho observado nesses últimos meses que é a falta de profissionais (Arquivistas) no setor privado. Isso mesmo, Arquivistas! A Paraíba hoje conta com dois cursos de Arquivologia, formando a cada ano vários e bons profissionais dessa difícil área. Mas para onde estão indo esses profissionais? Onde estão exercendo suas funções?
É bem verdade que o setor público é o que atende mais às nossas necessidades, principalmente o Federal, onde são pagos os melhores salários e a procura sempre é (e será) grande por uma vaga nesse setor (algo que não é exclusividade nossa, claro!). Mas também sabemos que não haverá vagas suficientes nessa esfera para uma demanda de tantos arquivistas formados.
E é para preencher essa falta de vagas que aparece o setor privado (empresas, organizações privadas, indústrias, etc.). Bom, infelizmente a realidade não é bem essa e não é difícil comprovar isso, basta apenas um rápido papo com outros colegas formados na área para saber que muitos ainda estão sem exercer suas nobres funções no mercado de trabalho.
Mas essa “falta de vagas” não é exatamente o foco desse texto. O principal foco é discutir o fato de que os poucos que estão empregados não foram todos contratados como ARQUIVISTAS. Mas como assim não? No setor privado existe algo que podemos observar que é a contratação de “assistentes administrativos”, ou seja, independentemente se somos formados em alguma área ou não, somos contratados como assistentes, mesmo exercendo nessas empresas as respectivas funções de ofício.
Em um caso como o da Paraíba que não possui ainda uma associação de arquivistas e menos ainda um sindicato formado, não temos como discutir um piso salarial estruturado e de acordo com nossa realidade econômica. Ou seja, as empresas privadas estão livres de pagar o bem entendem por serviços qualificados e realizados por profissionais de nível superior e não há uma defesa por esses direitos.
Cabe registrar também que essa não é exclusividade dos arquivistas. Há outros profissionais, de outras áreas, que na verdade necessitam submeter-se a essas condições, assim como nós.
Apesar disso, ainda há outro problema: a desvalorização dos profissionais no mercado. Pensando bem, como chegaremos a sermos valorizados se ainda somos reconhecidos como pequenos auxiliares e não como atuantes e capazes de uma real melhoria na prestação e celeridade dos procedimentos administrativos de qualquer organização?
A verdade é que os arquivistas estão preparados para lidar com a demanda de serviços que existe desde sempre nas organizações, o que não existe ainda é reconhecimento da real necessidade desses profissionais, excetuando-se aquelas situações onde, por exemplo, a Receita Federal solicita o registro dos funcionários a partir da fundação das empresas, ou algo similar. O impacto dessa “manobra” administrativa (de contratar como assistentes e a baixos salários) desvaloriza uma profissão que não existe há pouco tempo. Caso ainda haja dúvidas quanto à isso... Ver: http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=92&sid=52
No caso, das contratações assim feitas, as empresas são desobrigadas a pagar seus funcionários de acordo com seus respectivos pisos salariais, ou seja, arquivista não recebe seus proventos de acordo com a função de arquivista, cientista da computação, administradores, etc também não.
Não somos bem qualificados para comentar sobre o aparato legal do que chamamos aqui de “manobra administrativa”, se não existe, deveriam existir leis que proibissem tal prática. Ou será que não? Ou será que seria pior? Será que ainda iriam querer nos contratar? Do jeito que as coisas vão, talvez piorasse para nós arquivistas sermos apenas contratados como de nível superior, por que daí seríamos postos nos mesmos graus que engenheiros, advogados, arquitetos, médicos, etc. como profissionais bem reconhecidos de acordo com nossas funções e valor diante da administração, além de termos de ser bem pagos para isso.

Será que merecemos tal posto, acreditamos que SIM!

Philipe Cavalcanti, 18/02/2013.

Aguardem

Olá gente,

Fiquei muito feliz, hoje recebi a publicação do nosso convidado Philipe Cavalcanti.

Aguardem, hoje mesmo estaremos publicando.

Eu e Dacles agradecemos muito a contribuição.

:D

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Arquivologia - UEPB

Olá gente,

Fico muito feliz em publicar hoje por aqui algo que vi nas redes sociais, uma notícia do Professor Washington: 

"O Guia de Estudante da Editora Abril (2013, p. 197; 305) avaliou o Curso de Arquivologia Uepb com 3 estrelas, em uma escala que vai até 5. O curso de Arquivologia da UEPB ficou atrás da UnB (5 estrelas), da UFBA, UEL, UFF, Unirio, UFRGS, UFSM e Unesp (4 estrelas, respectivamente). O curso da UFES também foi avaliado com 3 estrelas, dividindo com a UEPB o sexto lugar entre os cursos de Arquivologia do país, segundo a publicação. Mesmo diante das dificuldades conjunturais enfrentadas pelo Campus V e pelo curso de Arquivologia da UEPB, o ranking não serve ao envaidecimento, mas motiva a reflexão sobre o papel do compromisso e da responsabilidade de todos que constróem, cotidianamente, o curso de Arquivologia: professores, servidores e alunos. Melhorias sempre, retrocesso jamais! Parabéns à UEPB, parabéns à Paraíba!"



Ahhh que orgulho tenho de ter sido formada na UEPB, uma Universidade que me trouxe conhecimento profissional, e conhecimento de vida. Me trouxe amigos, meu trouxe um amor. Ver seu crescimento e seu reconhecimento, me faz lembrar o dia que lá cheguei, cheia de incertezas, mas amando aquilo tudo. Me lembro também das dificuldades, que eram muitas, mas que todas eram vencidas com o desejo de fazer aquilo acontecer.


PARBÉNS UEPB, PARABÉNS AO CURSO DE ARQUIVOLOGIA, PARABÉNS AO PROFESSORES, ALUNOS E EX-ALUNOS.



quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

2013...

Olá gente,

Primeiramente quero desculpar pelo período em que não publicamos nada no blog. Devido as festividades de fim de ano, e de probleminhas que apareceram, ficamos um pouco inativos por aqui.
Porém como já tinha dito em nossa página no facebook, voltaremos em fevereiro com força total.
E com as novidades que prometemos ano passado!

O blog Arquinóia deseja um excelente ano letivo para aqueles que estão cursando Arquivologia (e outros cursos também), e claro, um ano produtivo, de muito trabalho e conquista para os arquivistas já formados.

Sucesso sempre!

E até breve!
Lembrando sempre que o Arquinóia é nosso!