Olá gente!
Hoje venho falar um pouco de nós arquivistas, falo nesse momento pelos paraibanos. Qual estudante de arquivologia à 4 ou 6 anos atrás não passou por isso, quando se questionado: "Ah você passou no vestibular, para que curso?" Aí, vem você: para Arquivologia. Na lata a pessoa pergunta: "Arqui o que?". Duvido que ninguém nunca passou pela enxurrada de perguntas: você vai fazer o que? vai trabalhar aonde? tem mercado de trabalho para "isso"?
É gente, mas hoje estamos cá com várias turmas formadas e muito arquivistas no "mercado". Acho que passou o tempo de recebermos essas perguntas com tamanha naturalidade e expectativa.
Hoje sabemos da nossa importância no campo nacional. Da necessidade desse profissional para o caminhar de qualquer instituição.
Coloco aqui muito mais que um profissional arquivista, mas apresento também o arquivista hermeneuta, defendido pelo então professor Luís Carlos Lopes (2009, p.27), como "O arquivista hermeneuta, [...] é um profissional que enfrenta desafios complexos, como os vivenciados por outros profissionais que precisam associar teoria e prática, resolvendo ou propondo caminhos para inúmeros problemas, sempre em constante movimento e mutação".
Essa visão turva do profissional arquivista, está inteiramente relacionada a visão de sepultamento, adquirido pela nomenclatura "arquivo morto" adotada por tantas instituições.
Vamos a luta galera, antes de tudo devemos buscar reconhecimento! E logo convido novamente para a reunião que foi publicada na post anterior. A construção da Associação será um meio concreto de divulgação do nosso curso e de nós profissionais e estudantes.
Abraços e até!
REFERÊNCIA
LOPES, Luís Carlos. A Nova arquivística na modernização administrativa. 2.ed. Brasília: Projecto Editorial, 2009.
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